Recent Posts

A mais importante lição depois de 83 mil análises cerebrais

Nesta inspiradora palestra ao TEDx, o famoso escritor e psiquiatra Daniel G. Amen mostra o que aprendeu depois de 83 mil análises imagiológicas. O que ele defende é algo que poderia influenciar de forma extremamente positiva - tornando mais humanista - o tratamento de pessoas com determinados distúrbios comportamentais e psicológicos.

Abaixo está o vídeo de sua palestra e a transcrição de sua fala:



Nessa palestra, vou falar da lição mais importante que meus colegas e eu aprendemos com 83 mil varreduras cerebrais. Mas primeiro, vou contextualizar a lição. Sou o do meio entre sete irmãos. Quando pequeno, meu pai me chamava de rebelde o que para ele não era boa coisa. (Risos)

Em 1972, o exército me chamou, e fui treinado como médico de infantaria, daí meu amor pela medicina nasceu. Mas como odiava a ideia de ser baleado ou dormir na lama, eu me reciclei como técnico de raios-X e desenvolvi uma paixão pela imagiologia médica.

Como os nossos professores diziam: "Como saber, se não olhando?" Em 1979, quando estava no segundo ano de medicina, alguém da minha família ficou seriamente suicida, e a levei para ver um psiquiatra maravilhoso. Com o tempo, percebi que se ele a ajudasse, e assim fez, não só poderia salvar sua vida, mas também ajudaria seus filhos e até mesmo seus futuros netos, pois seriam moldados por alguém mais feliz e mais estável. Eu me apaixonei pela psiquiatria porque percebi que tinha o potencial de alterar gerações de pessoas. Em 1991, fui para minha primeira palestra sobre tomografia SPECT do cérebro.

A tomografia SPECT é um exame de medicina nuclear que vê o fluxo de sangue e atividade, ela vê como seu cérebro funciona. A SPECT foi apresentada como ferramenta para ajudar os psiquiatras a obterem mais informações para ajudar seus pacientes. Naquela mesma palestra, meus dois amores profissionais, a imagiologia médica e psiquiatria, se juntaram, e muito honestamente, revolucionaram minha vida. Ao longo dos 22 anos seguintes, meus colegas e eu construiríamos a maior base de dados do mundo de varreduras do cérebro relacionadas ao comportamento de pacientes de 93 países. A SPECT basicamente nos diz três coisas sobre o cérebro: boa atividade, pouca, ou muita.

Aqui está um conjunto de análises de SPECT saudáveis. A imagem à esquerda mostra a superfície exterior do cérebro, e uma varredura saudável mostra atividade uniforme e simétrica. A cor não é importante, é a forma que importa. Na imagem da direita, em vermelho estão áreas de alta atividade, e em um cérebro saudável, elas estão tipicamente na parte de trás.

Aqui está uma varredura saudável em comparação a alguém que teve dois AVCs. Você pode ver os buracos de atividade. É assim que o Alzheimer se parece, na qual a metade traseira do cérebro está se deteriorando. Você sabia que o Alzheimer, na verdade, começa no cérebro de 30 a 50 anos antes de você ter algum sintoma?

Aqui a varredura de uma lesão cerebral traumática. Seu cérebro é macio, e seu crânio é bem duro. Ou abuso de drogas. A verdadeira razão para não usar drogas: elas danificam seu cérebro. Transtorno obsessivo-compulsivo, quando a parte frontal do cérebro normalmente trabalha demais, e as pessoas não conseguem desligar seus pensamentos. Uma epilepsia, quando frequentemente vemos áreas de maior atividade. Em 1992, fui a uma conferência de um dia sobre tomografia SPECT do cérebro, que foi incrível e espelhou nossa própria experiência inicial usando SPECT em psiquiatria. Mas nesse mesmo encontro, pesquisadores começaram a reclamar fortemente que psiquiatras clínicos como eu não deviam estar fazendo varreduras, que elas eram apenas para a pesquisa deles. Sendo um rebelde e tendo experiência clínica, eu achei que essa era uma ideia estúpida. (Risos) Sem imageamento, psiquiatras de antes e até mesmo de hoje fazem o diagnóstico como faziam em 1840, quando Abraham Lincoln estava deprimido, falando com as pessoas e procurando por grupos de sintomas. O imageamento estava nos mostrando que havia um jeito melhor. Você sabia que os psiquiatras são os únicos especialistas médicos que praticamente nunca veem o órgão que tratam?

Pense nisso! Cardiologistas veem, assim como neurologistas e ortopedistas, praticamente todas as outras especialidades médicas veem; os psiquiatras adivinham. Antes da imagiologia, sempre me senti como se estivesse jogando dardos no escuro em meus pacientes e feri alguns deles, o que me horrorizou. Há uma razão para a maioria dos medicamentos psiquiátricos ser de tarja preta. Dê para a pessoa errada, e pode precipitar um desastre. No início, o nosso trabalho de imageamento nos ensinou muitas lições importantes, por exemplo, doenças como o TDAH, ansiedade, depressão e vícios, não são simples ou únicos distúrbios no cérebro, todos eles têm vários tipos. Por exemplo, aqui estão dois pacientes que foram diagnosticados com depressão grave, com praticamente os mesmos sintomas, mas cérebros radicalmente diferentes. Um tinha atividade cerebral muito baixa, o outro muito alta.

Como saber o que fazer com eles, a menos que realmente olhássemos? O tratamento tem de ser adaptado para cérebros individuais, e não conjuntos de sintomas. Nosso trabalho de imageamento também ensinou que lesão cerebral traumática leve era uma das principais causas de doenças psiquiátricas que destroem a vida das pessoas, e praticamente ninguém sabia disso, porque eles iam aos psiquiatras por coisas como problemas de temperamento, ansiedade, depressão e insônia, e eles nunca olhavam, então não poderiam saber.

Aqui está uma varredura de um menino de 15 anos que caiu de um lance de escadas com três anos de idade. Mesmo que tenha ficado inconsciente por apenas alguns minutos, não havia nada suave sobre o efeito duradouro que a lesão teve na vida desse menino. Quando eu o conheci aos 15 anos, ele tinha acabado de ser expulso de seu terceiro programa residencial de tratamento para a violência. Ele precisava de um programa de reabilitação do cérebro, não apenas mais medicação atirada contra ele no escuro, ou terapia comportamental que, se você pensar, é realmente cruel. Colocá-lo em um programa de terapia comportamental quando o comportamento é, na verdade, a expressão do problema, e não o problema. Pesquisadores descobriram que lesões cerebrais não diagnosticadas são uma das principais causas da falta de moradia, abuso de drogas e álcool, depressão, ataques de pânico, ADHD, e suicídio.

Estamos diante de um desastre iminente com as centenas de milhares de soldados voltando do Iraque e do Afeganistão, e praticamente ninguém está olhando para a atividade de seus cérebros. Enquanto continuamos nosso trabalho com SPECT, a crítica ficou mais barulhenta, mas também as lições. Juízes e advogados procuraram nossa ajuda para entender o comportamento criminoso. Até hoje, escaneamos mais de 500 criminosos condenados incluindo 90 assassinos. Nosso trabalho nos ensinou que pessoas que fazem coisas más muitas vezes têm cérebros problemáticos. Isso não foi uma surpresa. Mas o que nos surpreendeu foi que muitos desses cérebros poderiam ser reabilitados. Então aqui vai uma ideia radical. E se avaliarmos e tratarmos cérebros problemáticos em vez de simplesmente armazená-los em ambientes estressantes e tóxicos?

Na minha opinião, poderíamos economizar enormes quantidades de dinheiro tornando essas pessoas mais funcionais, para quando saírem da prisão, possam trabalhar, sustentar suas famílias e pagar impostos. Dostoiévsky disse uma vez: "Uma sociedade deve ser julgada não pela forma como trata seus cidadãos ilustres, mas pela forma como tratam seus criminosos". Em vez de apenas crime e punição, devemos pensar em avaliação e tratamento do crime. (Aplausos) Então, depois de 22 anos e 83 mil varreduras, a lição mais importante que meus colegas e eu aprendemos é que se pode literalmente mudar o cérebro das pessoas. E quando faz isso, muda suas vidas. Você não está preso ao cérebro que tem, pode torná-lo melhor, e podemos provar isso. Meus colegas e eu fizemos o primeiro e maior estudo em jogadores da NFL ativos e aposentados, mostrando altos níveis de danos nestes jogadores enquanto a NFL dizia que não sabiam se jogar futebol americano causava danos cerebrais de longo prazo. O fato foi que eles não queriam saber. Isso não foi surpresa.

Acho que se juntar crianças pensativas de nove anos, e falar sobre como o cérebro é macio, da mesma consistência de manteiga, dentro de um crânio muito duro e com muitas cristas ósseas afiadas, sabe, 28 de 30 desses meninos diriam: "Provavelmente uma má ideia para sua vida." (Risos)

Mas o que realmente nos animou, foi a segunda parte do estudo em que colocamos jogadores em um programa para o cérebro e demonstramos que 80% deles podiam melhorar nas áreas de fluxo sanguíneo, memória e humor, que você não está preso ao cérebro que tem, pode torná-lo melhor, em um programa para o cérebro.

O quão animador é isso? Estou tão animado. Reversão de danos cerebrais é uma nova fronteira muito emocionante, mas as implicações são, na verdade, muito mais amplas. Aqui está a varredura de uma adolescente que tem TDAH, que estava se cortando, falhando na escola, e brigando com seus pais.

Quando melhoramos seu cérebro, ela passou de notas D e F para A e B, e ficou muito mais estável emocionalmente. Aqui está a varredura de Nancy. Nancy tinha sido diagnosticada com demência, e seu médico disse ao marido que ele deveria procurar um abrigo porque dentro de um ano, ela não saberia mais o nome dele. Mas em um intensivo programa de reabilitação cerebral, o cérebro de Nancy melhorou, assim como sua memória, e quatro anos mais tarde, Nancy ainda sabe o nome do marido. Ou a minha história favorita para ilustrar este ponto: Andrew, um menino de nove anos que atacou uma menina no campo de beisebol, sem nenhuma razão particular, e na época, estava desenhando a si mesmo enforcado em uma árvore e atirando em outras crianças. Era como os assassinatos de Columbine, Aurora, e Sandy Hook esperando para acontecer. A maioria dos psiquiatras teria medicado Andrew, como fizeram com Eric Harris e os outros atiradores em massa antes de cometerem seus crimes terríveis, mas a SPECT me ensinou que eu teria que olhar para o seu cérebro e não lançar dardos no escuro para entender do que ele precisava. O SPECT mostrou um cisto, o tamanho de uma bola de golfe, ocupando seu lóbulo esquerdo.

Nenhuma medicação ou terapia teria ajudado Andrew. Quando o cisto foi removido, seu comportamento voltou completamente ao normal, e ele se tornou o menino doce e amoroso que sempre quis ser. Agora 18 anos depois, Andrew, que é meu sobrinho, é dono de sua própria casa, é empregado e paga impostos.

(Risos) Porque alguém se importou em olhar para seu cérebro. Ele tem sido um filho melhor, e será um melhor marido, pai e avô. Quando você tem o privilégio de mudar o cérebro de alguém, você não só muda sua vida, mas tem a oportunidade para alterar gerações futuras. Eu sou o Dr. Daniel Amen. Obrigado. (Aplausos)

Caso United Airlines: retrato da decadência americana?

Provavelmente você já tenha visto o vídeo, ou pelo menos ouvido falar do incidente ocorrido em um voo da United Airlines com destino à cidade americana de Louisville, onde um passageiro asiático foi brutalmente retirado do avião após um overbooking.



O caso tem provocado grande debate à cerca de questões legais relacionadas a atitude da empresa. Já outros vão mais além, e veem uma oportunidade de se levantar um debate mais profundo e começam a se questionar se este caso não evidenciaria um provável declínio da America em termos humanitários, deixando de lado o bem-estar do consumidor em prol do lucro.

O que alguns americanos estão pensando?

O fim do atendimento ao cliente - Quem nunca ouviu a máxima de que o cliente tem sempre a razão? Um mito que se iniciou nas indústrias americanas de serviços e que se tornou lema de orgulho para muitas empresas ao redor do mundo. A United Airlines ofereceu U$800 para o Dr. Dao se retirar do avião, após a recusa, os seguranças do aeroporto protagonizaram a cena lamentável que rodou o mundo. Queixas de consumidores têm sido uma crescente por lá, uma pesquisa nacional recente mostrou que 54% dos lares americanos têm alguma crítica a fazer referente aos produtos e serviços oferecidos nos últimos 12 meses, um aumento de quatro por cento em relação a 2013.

Não somos mais uma autoridade moral - A atitude registrada pelos celulares dos passageiros retratam uma cena que vai totalmente de encontro com a imagem vendida pelos EUA ao mundo: a de um país humanista, civilizado e civilizador. Seria um exagero dizer isso de um acontecimento isolado, o problema é que na America de hoje casos como esses são bastante comuns. O progresso econômico parece - em algumas indústrias - irem de encontro com o respeito ao consumidor.

Poder corporativo maior que direitos individuais - a "compra" de políticos pelas grandes companhias não é uma exclusividade brasileira. Além dos americanos lamentarem esta triste realidade, muitos também se indignam ao ver que a lei parece dar respaldo para atitudes como da United Airlines. Como pode ser permitido a uma empresa vender mais passagens do que os acentos podem acomodar? E se a aposta de que algumas dessas pessoas não aparecerão falhar? E se todos que compraram quererem utilizar do serviço adquirido? A solução é a simples e brutal retirada de alguns passageiros? Como é permitido a uma empresa vender algo que não tem?

Força policial como legitimadora da justiça - Algo que vem crescendo nos EUA e também em demais países é a ideia de que a força policial é a real legitimadora da justiça. Muita das vezes agentes mal treinados são chamados para agirem em situações em que um simples diálogo poderia resolver um conflito, mas por não estarem preparados agem de forma irracional e instintiva e produzem ações grotescas de truculência e violência gratuita.

As discussões e as lições que se podem retirar do ocorrido parecem ser os únicos - mas muito importantes - pontos positivos que podemos citar. Todos nós nos assustamos com o que vimos, em especial os americanos, que não perece que aceitarão a perda do pepel de farol simbólico para mundo de uma forma tão passível. É torcer para que reais mudança ocorram e cenas como estas se tornem cada vez mais raras.

O Medo Manda - Eduardo Galeano


"Habitamos um mundo governado pelo medo, o medo manda, o poder come medo, o que seria do poder sem o medo? Sem o medo que o próprio poder gera para perpetuar-se."

O medo da fome no café da manhã.

O medo do silêncio que atordoa as ruas.

O medo ameaça.

Se você ama terá Aids.

Se fuma terá câncer.

Se respira terá contaminação.

Se bebe terá acidentes.

Se come terá colesterol.

Se fala terá desemprego.

Se caminha terá violência.

Se pensa terá angústia.

Se duvida terá loucura.

Se sente terá solidão.

O demônio é estrangeiro

refugiado imigrante

O "culpómetro" indica que os imigrantes vêm para roubar-nos o emprego. E o "perigosímetro" assinala com luz vermelha!

Se o intruso, vindo de fora, é jovem e pobre e não é branco, está condenado a primeira vista à pobreza ou à uma inclinação ao caos. Mas se não é jovem nem pobre, nem escuro, de qualquer forma merece ser mal recebido porque há vindo para trabalhar o dobro em troca da metade.

O pânico à perda do emprego é um dos meios mais poderosos nestes tempos de mundo governado pelo medo.

A verdade é que o imigrante está sempre situado em uma posição ingrata e injusta: Em primeiro plano quando se procura culpados pelo desemprego, pela insegurança e por muitas outras terríveis desgraças.

Antes a Europa se derramava sobre o mundo, sobre o mundo inteiro: Soldados, presos, camponeses mortos de fome... Eram os protagonistas das aventuras coloniais e passaram a história como mensageiros de Deus. Era a civilização buscando a salvação dos bárbaros.

Agora a viajem é oposta. Assistimos a invasão dos invadidos. Os que chegam, ou pelo menos tentam, o fazem desde o sul ao norte. São protagonistas em uma triste história que tem seus rumos mudados, de forma quase que sádica. São os mensageiros do diabo. A barbárie lançada ao assalto da civilização.

O Medo Global - Eduardo Galeano

medo

Os que trabalham têm medo de perder o trabalho.

E os que não trabalham têm medo de não encontrar nunca trabalho.

Quem não tem medo da fome, tem medo da comida.

Os motoristas têm medo de caminhar e os pedestres têm medo de serem atropelados.

A democracia tem medo de recordar e a linguagem tem medo de dizer.

Os civis tem medo dos militares. Os militares têm medo da falta de armas.

As armas têm medo da falta de guerra.

É o tempo do medo.

Medo da mulher à violência do homem e medo do homem à mulher sem medo.

Medo dos ladrões e medo da polícia.

Medo da porta sem fechadura.

Do tempo sem relógios.

Do menino sem televisão.

Medo da noite sem pílulas para dormir e a manhã sem pílulas para acordar.

Medo da solidão e medo da multidão.

Medo do que foi.

Medo do que virá.

Medo de morrer.

Medo de viver.

Projeto pretende disponibilizar casinhas para cachorros em praças no interior do Brasil

Cachorro com olhar triste
Infelizmente é absurdamente expressiva a quantidade de pessoas que veem os animais como meros objetos de distração, tratando-os como escravos, em uma total falta de respeito à vida animal, que em nada difere das nossas, afinal, também somos animais.

E é essa visão distorcida da realidade que dá, à algumas pessoas, uma facilidade medonha em simplesmente descartar um animal, da mesma forma como se faz com uma mercadoria já usada ou ultrapassada, incapaz de satisfazer nossos desejos.

A OMS estima que, só no Brasil, existam mais de 30 milhões de animais abandonados, destes, 10 milhões seriam gatos de 20 milhões cães.

cachorro na rua
E foi pensando nesta triste realidade que duas universitárias, Raquel Aparecida e Nathália Faria, criaram o Projeto Casinha Solidária, que trata-se de uma campanha que visa disponibilizar ração, agasalhos e casinhas ecológicas nas praças públicas da cidade de Florestal, no interior mineiro. Uma tentativa de dar uma melhor condição de vida aos animais abandonados que perambulam pela cidade e que são tratados com extrema indiferença pela maior parte da população. Algo muito comum nas cidades brasileiras.

As universitárias organizaram um crowdfunding da campanha, o objetivo é arrecadar R$1.000 para que, então, o plano possa sair do papel e ganhar as ruas da cidade. Caso você tenha se interessado, poderá está doado qualquer valor pela página da campanha no Vakinha. Não seja mais uma pessoa indiferente!

Vídeo mostra como que a vida de uma garota poderia ser diferente


CHI & Partners é uma agência de publicidade sediada em Londres e foi a responsável pela campanha vista a cima. O vídeo é para marcar o 40º aniversário da Prince's Trust, uma instituição conhecida por ajudar jovens entre 13 e 30 anos nos setores da educação e trabalho.

O anúncio mostra como a caridade pode mudar vidas. E isto é feito através de uma divisão de tela, mostrando duas histórias opostas sobre a mesma garota.

A produção foi dirigida por Miles Jay e é possível notar que há uma tentativa de evitar táticas de que causem choques e demais truques por vezes utilizados para obter a atenção por parte dos telespectadores. Em vez disso, é adotada uma abordagem inteligente e sutil. Talvez uma tentativa de dizer como que pequenas atitudes, pequenos gestos podem fazer toda a diferença na vida de uma pessoa.

Steve dorminhoco e nossas rotinas robotizadas

"Sleepy Steve" é um curta-metragem maluco feito utilizando-se a técnica do stop motion. Foi escrito e dirigido pelo cineasta e animador americano Meghann Artes - sim, Artes! O curta narra a rotina matinal de um homem bigodudo, peludo, pançudo e simpático, chamado Steve. É possível fazermos um alusão a vida robotizada que muitas pessoas levam e na maioria das vezes nem percebem.


Um outro trabalho do diretor pode ser conferido abaixo, se trata de "Speed Dating" e conta a historia de uma solteirona a procura do Sr. Perfeito. Enquanto não o encontra, se depara com pretendentes com peculiaridades "broxantes" até que, de forma despretensiosa, surge quem ela tanto procurava. A inspiração veio de suas próprias frustrações amorosas, diz o diretor.


Crítica à vida moderna através de ilustrações

Petróleo, Síria e o ISIS

Marco Melgrati é um ilustrador freelancer italiano, vive atualmente no México. Já trabalhou para revistas americanas, italianas e finalmente mexicanas. Com um senso crítico apurado e habilidade ao tracejar os desenhos, ele consegue, de forma clara e simples, sintetizar alguns dos problemas que enfrentamos em nossa sociedade.

Confira algumas de suas ilustrações satíricas:

Instinto ou Razão?
Por instinto tentaríamos sair do labirinto pela forma tradicional, sem pensar nas ferramentas que dispomos

Narcisismo nas redes sociais
Narciso é um personagem da mitologia grega que se apaixonou por sua imagem refletida na água. Agora olhe como o telefone parece com um lago. Neste sentido, telas de telefones se parecem com espelhos, se apaixonar com a própria imagem (note que é uma coisa diferente do que realmente amar a si mesmo) e compartilhar-la na internet no intuito criar desejo sobre ela virou rotina para muitas pessoas.

Poderia ser amor...
e a culpa não é só das distrações, personalidade também conta. Se um não tivesse medo do outro...

Será que estamos enxergando aquilo que cultuamos?
Este modelo de beleza não tem nada de belo!

Capitalismo ou Socialismo, qual é mesmo a diferença?
Ricos mesquinhos ou pobres compartilhando a pobreza?

Os conflitos estão mais próximo do que imaginamos

Otimismo sim, mas com moderação!

Grécia sob pressão

A capacidade de enxergar oportunidades
Uma clara inspiração em René Magritte

Não tenha as abelhas como exemplo!
Pelo menos não em tudo

A verdadeira beleza em uma mulher
As curvas que o tempo não leva

Assim como nós perdoamos à quem nos tem ofendido
Guerra em nome de Deus

Dinheiro é poder

S.O.S.
Lembre-se, os ônibus espaciais não vão em outros planetas além do nosso

Nossa prisão de cada dia
Quem disse que somos livres?

Tirem as crianças da detenção

Você não precisa esperar um milagre para mudar de emprego

Karma
A lei do Karma é aquela lei que ajusta o efeito a sua causa, ou seja, todo o bem ou mal que tenhamos feito numa vida virá trazer-nos consequências boas ou más para esta vida ou próximas existências

!
Um representante com mais regalias que o representado